Devido ao aumento de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão arterial, cardiopatia, nefropatias, as entidades médicas e para-médicas se organizaram para discutir o consumo de sal pelos brasileiros.
Segundo o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional os brasileiros consomem em média 9,6 g/dia de cloreto de sódio, sendo que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 5,0g/dia.
Desde o 1° Seminário de Redução de Sódio nos Alimentos Processados, realizado em 23 de junho de 2010, os fabricantes e suas entidades de classes veem apresentando propostas de redução gradativa de cloreto de sódio em seus produtos.
Inquestionável o benefício da redução do sal para a saúde.
A utilização do sal é milenar, tanto para preservação do alimento quanto para realçar o sabor.
O sal reduz a atividade de água do alimento, portanto ajuda na sua preservação, retardando o desenvolvimento microbiano, e as reações físico-químicas como oxidação, escurecimento enzimático e não enzimático.
A campanha para redução de sal nos alimentos além de alterar um comportamento alimentar, leva as indústrias do setor de ingredientes a procurarem alternativas organolépticas e também para a conservação dos alimentos, mostrando-se tratar de um desafio complexo.
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